Barcelona e colocam esperanças em 2012
SÃO PAULO, SP (Folhapress) - Com a presença de aproximadamente 50 torcedores, que entoavam cânticos de apoio, o time do Santos desembarcou ontem pela manhã no aeroporto de Guarulhos após o vice no Mundial de Clubes da Fifa. "O Barcelona é um caso a parte. A gente tem a nossa realidade e eles têm a deles", declarou o treinador Muricy Ramalho, que reclamou novamente dos questionamentos da imprensa. "Não foi a maior derrota da minha carreira. Estou muito feliz em jogar no segundo melhor time do mundo. Em 2012 tem mais", disse o meia-atacante Paulo Henrique Ganso, que vai tratar da sua renovação de contrato com o Santos em janeiro. O jogador criou uma crise com a diretoria santista às vésperas da estreia do clube na competição. Ele negociou 10% dos seus direitos federativos com o DIS, fundo de investimento do Grupo Sonda, e desafeto do Santos. Os valores da negociação entre Ganso e DIS giram em torno de R$ 5 milhões, bem abaixo dos R$ 12 milhões equivalentes a 10% de sua multa, estipulada em R$ 120 milhões. Assim como Ganso, o atacante Borges desembarcou com o discurso otimista para 2012 e agradeceu o apoio dos torcedores. "Eu esperava esse apoio porque não perdemos para qualquer time", disse o atacante, que marcou um gol na vitória sobre o Kashiwa Reysol por 3 a 1, na semifinal.
Neymar – Em meio a diversos seguranças, Neymar saiu do aeroporto sem atender à imprensa. Já o zagueiro Durval, por sua vez, foi menos econômico nas palavras e lamentou o resultado do Santos no Japão. "Infelizmente não aconteceu o que queríamos, mas agora é descansar e pensar em 2012", disse o santista. Durval foi um dos principais personagens santistas no Mundial, mais pelo posicionamento em campo do que pelo seu desempenho. Na primeira partida do time no Mundial, contra o Kashiwa Reysol, o jogador foi improvisado na lateral esquerda e teve seu desempenho muito criticado. Na final, Durval atuou como zagueiro e também foi muito criticado por sua atuação.
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