A felicidade é uma conquista consciente que, depois de alcançada, raramente será perdida. Porém, para que ela seja autentica e perene é necessário um contínuo compromisso com o autoconhecimento em busca da realização existencial, usando as inteligências motoras, racionais, emocionais e espirituais, pois cada uma delas advém de um lócus cerebral e precisam ser unidas, para que a inteligência integral ou quinta essencial possa se manifestar. Neste sentido devem-se considerar as razões que levam as pessoas a ficarem alienadas e infelizes, adaptadas nas atitudes normóticas do consumo e na manutenção de sua bio-sobrevivência, satisfazendo-se em poderem ir ao shopping, com dinheiro que ainda não possuem, para comprarem o que não precisam, com a intenção de impressionarem quem não conhecem e fingirem ser o que não são! E essa mesma analogia serve para as questões da saúde e do sagrado, manifestadas no atual consumo de medicamentos e religiões.
Na medida em que vivenciamos as trocas evoluímos, adquirimos experiências, conhecimentos e títulos, descobrimos talentos e vocações, aprendemos técnicas, capacidades e habilidades, formamos vínculos e valores éticos, enfim, afetamos e somos afetados por todo tipo de relações. Das trocas e afetações conscientes ou inconscientes, materiais ou imateriais, é que podemos dar mais sentido e significado para nossa expressão de vida em evolução chamada alma ou psique e então irmos de encontro com a tão sonhada felicidade.
Escrevi este texto pensando no sentido da nossa essência, o que somos e o que verdadeiramente podemos ser.
Um abraço amigo a todos os leitores...Regiane Canoso.
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